No âmbito da comemoração do Dia mundial do Livro, decorreu, hoje, na nossa biblioteca o encontro com a jovem autora Adriana Monteiro, que veio apresentar a sua primeira obra publicada, Alma de Fénix, à turma de Nível 2 do 8ºano, a qual esteve acompanhada pela respetiva professora de Português, Paula Dias.
Adriana Monteiro nasceu em 1998 em Portimão e é uma antiga aluna desta escola. Desde muito cedo que se assumiu como uma leitora compulsiva, tendo realçado o papel decisivo que a leitura teve na sua formação como pessoa e escritora. Adriana confessou que começou a escrever os seus textos de escrita criativa precisamente aqui na biblioteca nos momentos em que procurava refúgio para a realidade, por vezes, demasiado difícil de enfrentar. Da leitura à escrita criativa foi uma transição fácil para a sua alma de artista, que ansiava por um desafio. Optou pelo mundo da fantasia como universo primordial da sua escrita, por influência das suas leituras das sagas Os Jogos da Fome, Divergente, entre outras, mas também transparece na sua obra o imaginário da mitologia e da cultura gregas.
A sessão desenrolou-se oscilando entre a leitura expressiva pela autora de alguns excertos selecionados da obra e momentos mais intimistas, em que os alunos puderam colocar questões sobre a obra e / ou o processo de escrita, bem como sobre os interesses pessoais da escritora. A Adriana respondeu afavelmente a todas as questões, de forma direta e sincera, utilizando um discurso muito ajustado ao nível etário dos seus interlocutores. O ambiente tornou-se, assim, muito propício ao envolvimento dos alunos na atividade. Aliás, ao longo de toda a sessão, foi notória a empatia gerada entre a autora e o seu público, tendo os alunos considerado Adriana Monteiro, uma pessoa determinada, criativa e inspiradora, para além de outras qualidades.
Como última nota, e em resposta a uma interpelação de um aluno, a Adriana relevou a importância de se traçar e perseguir com determinação sonhos / projetos / objetivos de vida sem soçobrar ao medo do insucesso ou ao receio de críticas, mas, pelo contrário, fazer de tudo para “não se deixar amarrar por esse medo”, que é tão castrador. Só assim, se consegue evoluir nos vários aspetos da vida, frisou.
Autoria: Prof. Eugénia Pacheco (Equipa da Biblioteca)
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