A Restauração
O rei D. Sebastião,
jovem e valente cavaleiro,
quer a economia na mão
e a Marrocos vai primeiro
Lá vai com a sua armada
para contra os mouros lutar.
Desaparece na batalha
e Portugal fica a chorar.
Sucede-lhe o Cardeal D. Henrique
que morre de idade, é um, facto.
O povo aclama e quer que fique
nosso rei D. António, Prior de Crato.
O rei D. Sebastião,
jovem e valente cavaleiro,
quer a economia na mão
e a Marrocos vai primeiro
Lá vai com a sua armada
para contra os mouros lutar.
Desaparece na batalha
e Portugal fica a chorar.
Sucede-lhe o Cardeal D. Henrique
que morre de idade, é um, facto.
O povo aclama e quer que fique
nosso rei D. António, Prior de Crato.
Filipe II não se satisfaz,
pois Portugal, nas mãos, quer ter.
Aqui trava lutas e tudo faz
para monarca dualista ser.
Com alguma insegurança,
povo lá confia.
A monarquia dualista começa
e por sessenta anos fica.
Em 1640,
recuperámos a independência.
Mas Castela, sem clemência,
invade Portugal em tormenta.
Dão-se guerras da Restauração
com D. João IV, o "Restaurador",
Portugal defende com furor
e, em 1668, paz então!
in, Crescer com Versos, Minervina Dias e Elsa Fernandes